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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Pesquisa "Visão do Brasileiro sobre Ciência, Sociedade e Tecnologia" - primeiros resultados

Antes de mais nada, gostaria de agradecer muitíssimo aos que colaboraram com a pesquisa, seja respondendo-a, seja divulgando-a.

Apesar de alguns esforços para diminuir o desvio da razão sexual dos respondentes - como apelos públicos voltados às mulheres e tentativas de divulgar em blogues e perfis de rede social voltados ao público feminino -, não teve jeito. 72,1% dos respondentes foram do sexo masculino, apenas 28,8% do feminino (apesar de haver opção para responder outra coisa, ninguém respondeu fora dessas alternativas).

O gráfico abaixo (Figura 1) resume os meios declarados pelos quais os participantes tomaram ciência da pesquisa.

Figura 1. Meios pelos quais os participantes da pesquisa tomaram conhecimento dela. Respostas espontâneas.

Não há muita surpresa pela grande concentração das respostas na web 2.0 - afinal, foi concebida, gerida e anunciada quase que exclusivamente na web 2.0. Boa parte souberam pelo próprio blogue do GR [preciso parar com a piada de ter apenas um casal de leitores : )], mas a maior fração por outros blogues. Do twitter, onde também concentrei bastante esforço de divulgação e o facebook. Além dos próprios esforços, a natureza das redes sociais certamente contribuíram - uma boa fração nas redes sociais souberam através de terceiros (bem mais do que diretamente pelos perfies do GR e meu).

Na Figura 2, estão destrinchados as referências nos blogues.

Figura 2. Blogues pelos quais os respondentes ficaram sabendo da pesquisa.

Nos blogues da Folha (no Mensageiro Sideral, do Salvador Nogueira,  e no Darwin e Deus, de Reinaldo José Lopes) e no blogue do Luís Nassif publiquei um comentário em algumas postagens. Não foram os únicos blogues em que publiquei comentários sobre a pesquisa, claro. Mas nos demais casos, não houve retorno. Nos blogues Álvaro Augusto, Carlos Orsi, Dragões de Garagem e O Telhado de Vidro (do Daniel Bezerra) foram publicadas postagens com links para a pesquisa.

Na Figura 3, está a distribuição das fontes no twitter.


Figura 3. Perfis do twitter pelos quais os participantes souberam da pesquisa.

Em um terço dos casos, nenhum perfil foi especificado. O principal perfil individual foi o do @cardoso, seguido de @ceticismo, @scienceblogsbr, @acidocetico e @ciencianamidia.

No caso do facebook (Figura 4), em mais de 3/5 dos casos, não houve menção a um perfil em específico. Minha interpretação tentativa é que no FB, a autoria das postagens e, principalmente, da fonte primária de menção tende a se diluir.

Figura 4. Perfis do facebook por intermédio dos quais os respondentes ficaram sabendo da pesquisa.

O padrão nada surpreendente, dada a natureza da pesquisa, é que os canais condutores mais eficientes são os ligados às ciências.

(O leitor ou a leitora atenta terá notado que não segui as melhoras práticas preconizadas para a produção de gráficos do tipo pizza - como a ordenação decrescente das classes.)

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