Os encontros, idealizados por dois médicos alemães: Gustav Parade e Franz Karl Hein, rapidamente passaram de um congresso médico para um evento em que se colocam frente a frente, em um ambiente descontraído, figurões da ciência e jovens e futuros cientistas, com o objetivo de ampliar a rede científica mundial e propiciar ao sortudo público a oportunidade de entrar em contato com temas fora de sua área de especialidade - ou, resumido no lema do LNLM: "Educar, inspirar e conectar gerações".
A cada ano, uma área científica contemplada pelo Nobel é tema do encontro**, que conta com a participação de centenas de jovens pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação de todo o mundo.
Em 2011, o tema é Fisiologia e Medicina: entre os dias 26 de junho e o1 de julho, 24 nobelistas darão palestras para uma plateia de 570 pessoas de 80 países, dos quais, 19 estudantes da América Latina, incluindo 5 brasileiros, em um esforço para estreitar os laços com a região.
Infelizmente, eu não estarei in loco, mas imagens do evento serão transmitidas pelo sítio web da Fundação LNLM e os videos também estarão disponíveis pelo sítio da parceria com a Nature.
Vamos ver se consigo emplacar algumas perguntas aos nobelistas por meio da organização do evento. Tentarei também entrevistar alguns participantes latinoamericanos e, claro, os brazucas.
Cena do LNLM 2010. Estudantes com Roger Tsien,
vencedor do Nobel de Química de 2008. Imagem: divulgação.
O evento pode ser bem "quente" também. Lá em Lindau, ano passado, Luc Montagnier, que levou o Nobel em Medicina e Fisiologia de 2008 pelo isolamento e caracterização do HIV, defendeu a famigerada e infame memória da água.
* Esta é a primeira postagem pautada no GR: feita por sugestão de serviço de assessoria de imprensa. Mas só está aqui porque é algo que considero muito interessante. (Não, não é um post pago.)
**Obs: E mais recentemente, é realizado à parte um encontro sobre Economia nos mesmos moldes, mas a cada três anos.
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