Mais dois comentários à minha postagem sobre o tema. Outros comentários aqui.
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Mauro
"Não é apenas a ciência que é contraditória, mas toda a natureza de maneira geral é contraditória. Vejo como esse sendo o 'motor' da curiosidade humana e realização da pesquisa."
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Mônica Lobo, do Comendo com os Olhos
"É, também sofri dessa crise pós-mestrado. Não por questionar se o que eu fazia tinha sentido/importância ou não. Pesquisar é algo que sempre quis fazer, desde criancinha (rsrs). Sou muito interessada em ciência de maneira geral. E não gosto de usar a palavra "curiosidade" por ciência porque sempre me dá a sensação de ser algo volúvel... Sou até fiel demais (quanta nerdice!).Trabalhei com pesquisa básica...
Sei bem dessa coisa de desmistificar a figura do pesquisador, embora não precise fazer isso com muita frequência porque a maioria dos meus amigos fazem pesquisa.
Só posso dizer que é algo que não vivo sem. Sou nutricionista e tentei trabalhar em empresa, consultório depois do mestrado, mas o comichão da pesquisa sempre aparecia. É um chamado irresistível. Eu fugia e para onde quer que eu fosse, acabava voltando pra pesquisa.
Hoje faço doutorado fora da área que trabalhei no mestrado e estou feliz. Não era pesquisar que estava errado, era o tipo de pesquisa que eu tinha escolhido.
Seja lá porque for que trabalhamos com ciência, deve ser culpa de alguma mutação genética ou algo do tipo. rsrsrsrs"
Upideite(10/mai/2010): Mônica Lobo faz um acréscimo nos comentários:
"Aproveito pra acrescentar aqui um comentário meu no Ciência na mídia, num texto em que se pergunta: qual a importância da ciência? Acho que tem a ver com o questionamento: Por que pesquiso?
Nem saberia dizer ao certo em termos de definições. Só sei que desde pequena queria saber o que havia de misterioso contido em tudo que existe. São os fenômenos que observamos e que nos seduzem a querer devendar seus ingredientes para talvez reproduzi-los ou mesmo compreende-los. Acredito que o entedimento do que nos é externo ou mesmo interno, daquilo que não nos parece claro, é um impulso de interagir com a natureza da qual fazemos parte, assim, nos sentimos racionalmente incluídos. Mais, nos sentimos acolhidos e munidos de ferramentas para nos proteger de tudo que nos amedontra. Porque o que nos cerca e mesmo o que somos, nos fascina e apavora também. Acaba sendo a ciência a busca da ciência de si mesmo enquanto resultado da natureza e modificador dela."
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domingo, 9 de maio de 2010
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Um comentário:
Aproveito pra acrescentar aqui um comentário meu no Ciência na mídia, num texto em que se pergunta: qual a importância da ciência? Acho que tem a ver com o questionamento: Por que pesquiso?
Nem saberia dizer ao certo em termos de definições. Só sei que desde pequena queria saber o que havia de misterioso contido em tudo que existe. São os fenômenos que observamos e que nos seduzem a querer devendar seus ingredientes para talvez reproduzi-los ou mesmo compreende-los. Acredito que o entedimento do que nos é externo ou mesmo interno, daquilo que não nos parece claro, é um impulso de interagir com a natureza da qual fazemos parte, assim, nos sentimos racionalmente incluídos. Mais, nos sentimos acolhidos e munidos de ferramentas para nos proteger de tudo que nos amedontra. Porque o que nos cerca e mesmo o que somos, nos fascina e apavora também. Acaba sendo a ciência a busca da ciência de si mesmo enquanto resultado da natureza e modificador dela.
Bjs.
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