Morcegos vampiros. São três espécies. O vampiro comum (Desmodus rotundus), o de perna-peluda (Diphylla ecaudata) e de asas-brancas (Diaemus youngi), todos de ocorrência neotropical e formando um grupo monofilético (todos têm um mesmo ancestral em comum exclusivo entre as espécies conhecidas de morcego atuais), Desmodontinae. Pertencem à família Phyllostomidae, a mais diversas da ordem Chiroptera, que apresenta uma ampla variedade de hábitos alimentares entre seus membros. A hematofagia parece ter se desenvolvido a partir de ancestrais insetívoros. Um modelo evolutivo para a evolução do hábito de se alimentar de sangue de mamíferos (De. rotundus e Dia. youngi) e de aves (Dip. ecaudata) podem ser aves bufagídeas, que se alimentam de carrapato nas savanas africanas - elas se alimentam não apenas de carrapatos, mas também do próprio sangue dos hospedeiros.
Há um morcego da espécie Vampyrum spectrum, morcego espectral, cujos indivíduos curiosamente não se alimentam de sangue - são carnívoros, caçando roedores, aves e até outros morcegos.
Tentilhão vampiro ("vampire finch") - Geospiza difficilis septentrionalis. Indivíduos desta subespécie ocasionalmente alimentam-se de sangue de aves marinhas - que escorrem de feridas provocadas pelo próprio tentilhão. Elas se alimentam também de insetos parasitas como no caso dos bufagídeos mencionados acima.
Lula-vampiro (Vampyroteuthis infernalis). Não é um sugador de sangue. Seu nome é inspirado na aparência algo morcegosa - com membranas que se estendem por entre os tentáculos.
Peixe-bruxa ou feiticeira (várias espécies de agnatos do grupo Myxini). Alimentam-se de animais mortos ou moribundos*. Não possuem mandíbulas ou coluna vertebral, mas têm notocorda e crânio. Têm também dentes córneos que usam para arrancar pedaços de carne das carcaças. Vivem no fundo dos oceanos de todo o globo - exceto nas regiões polares.
Tubarão-gnomo ou tubarão-duende (Mitsukurina owstoni), seu nome em inglês é mais amedrontador: goblin shark. Vivem em águas com profundidade de cerca de 250 m ou mais alimentando-se de peixes, moluscos e crustáceos, localizando-os com a ajuda de uma espátula eletrossensível que se projeta acima de suas maxilas superiores e lhe confere sua aparência distinta.
Diabo-da-tasmânia (Sarcophilus harrisii), marsupial carnívoro da... sim, Tasmânia. Caçado por ser tido como ameaça aos animais de criação, passou a ser considerado sob ameaça de extinção e, desde 1941, está sob proteção oficial. Mas a partir de 1990, um tumor facial transmissível tem levado a uma drástica redução do tamanho da população.
Siri-fantasma (espécies do gênero Ocypode), também conhecido como maria-farinha - ambas as denominações populares pela coloração clara.
Um anfíbio fóssil foi batizado de Eucritta melanolimnetes, grego latinizado para 'monstro da lagoa negra'. A criatura é do Carbonífero escocês, não, infelizmente, da região amazônica.
Um dinossauriforme descoberto em Agudos-RS ganhou o nome de Sacisaurus agudoensis pelo fato de apenas um dos fêmures ter sido recuperado (seria mais engraçado se tivesse sido o esquerdo), junto com fragmentos de outras partes do corpo.
*Upideite(02/nov/2011): Mas podem ser caçadores ativos também. (Via Samir Elian no G+)