Luiz Bento, do Discutindo Ecologia, comenta:
-------------------
Concordo com você em grande parte, mas acho que o seu exemplo é falho. Eu não tenho conhecimento profundo de magnetismo (e nem ralo para dizer a verdade), mas mesmo assim posso distinguir razoavelmente sobre o que é totalmente errado e o que pode ter algum sentido.
E eu estou longe de ser o público médio do brasil. Estou no final do meu doutorado e tive uma educação privilegiada. Acho que temos que colocar a discussão em um patamar mais realista. Não estou pregando a consultoria científica para ser usada pelo cidadão comum.
Não utilizamos advogados e engenheiros no nosso dia-a-dia mas sempre é interessante ter um conhecimento do que é totalmente errado e o que pode ter algum sentido. Sei meus direitos básicos, mas estou longe de saber todos os meus direitos. Todos os brasileiros precisam saber toda a legislação brasileira? Seria o ideal! Mas é uma das nossas prioridades pensando em nossa realidade?
Não estou discutindo o que seria o ideal. O ideal seriam todos ter conhecimentos de todas as áreas, mas isso está um pouco longe da realidade. Só acho que a ciência é importante sim, mas não é uma questão de vida ou morte para todos os cidadãos. Por isso temos que ter pé no chão e pensar o que seria realmente uma prioridade.
No meu ponto de vista é a visão crítica. Que trará muito mais benefícios para o cidadão do que ter conhecimentos profundos de magnetismo. Se eu fosse professor do ensino médio privilegiaria a busca de um senso crítico, estimularia a criatividade. O conteúdo tem que ser passado, mas não apenas por ele próprio.
E vida longa a discussão!
:)
-------------------
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Discutindo ciências palpiteiramente: leitor comenta (3)
Marcadores:
alfabetização científica,
cidadania
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário