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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A origem 150 - parte 5 de 7

Parte 4

Um esboço histórico do progresso recente da opinião a respeito da Origem das Espécies (cont.)


M. Isidore Geoffroy Saint Hilaire, em suas Palestras dadas em 1850 (das quais um Résumé foi publicado no ‘Revue et Mag. de Zoolog.’, jan. 1851), brevemente expressa seus motivos em crer que caracteres específicos “sont fixes, pour chaque espèce, tant qu’elle se perpetue au milieu des mêmes circonstances ambiantes viennent à changer”. “Em resume l’observation dês animaux sauvages démontre déjà la variabilité limitée dês espèces. Les expériences sur les animaux sauvages devenus domestiques, et sur les animaux domestique redevenus sauvages, la démontrent plus clairement encore. Ces mêmes expériences prouvent, de plus, que les différences produites peuvent être de valeur générique". Em sua 'Hist. Nat. Générale' (tom. ii. p. 430, 1859) ele reproduz conclusões análogas.


De uma circular recentemente publicada parece que Dr. Freke, em 1851 ('Dublin Medical Press', p. 322), declarou a doutrina que todos os seres orgânicos descendem de uma forma primordial. Suas bases de crença e tratamento do assunto são totalmente diferentes dos meus, mas como o Dr. Freke agora (1861) publicou seu Ensaio sobre 'A origem das espécies através da Afinidade Orgânica' a difícil tentativa de passar qualquer ideia de suas visões seria supérfluo de minha parte.

O Sr. Herbert Spencer, em um Ensaio (originalmente publicado no 'Leader', março 1852, e republicado em seu 'Essays' em 1858), contrastou as teorias da Criação e do Desenvolvimento de seres orgânicos com destacadas habilidade e força. Ele argumenta a partir da analogia de produções domésticas, das mudanças que os embriões de muitas espécies sofrem, da dificuldade de distinguir espécies de variedades e a partir do princípio da gradação geral, que as espécies se modificaram; e ele atribui essa modificação à mudança nas circunstâncias. O autor (1855) tambpem tratou a Psicologia pelo princípio de da aquisição necessária de cada faculdade e capacidade mental pela gradação.

Em 1852, M. Naudin, um destacado botânico, expressamente afirmou, em um artigo admirável sobre a Origem das Espécies ('Revue Horticole', p. 102; desde então parcialmente republicada em 'Nouvelles Archives du Muséum', tom. i. p. 171), sua crença em que as espécies são formadas de um modo análogo à que as variedades são sob cultivo e a último processo ele atribui ao poder da seleção pelo homem. Mas ele não mostra como a seleção age na natureza. Ele acredita, como o Deão Herbet, que as espécies, quando nascentes, eram mais plásticas que no presente. Ele põe peso no que ele chama de princípio da finalidde, "puissance mystérieuse, indéterminée; fatalité pour les uns; pour les autres, volonté providentielle, dont l'action incessante sur les êtres vivants détermine, à toutes les époques de l'existence du monde, la forme, le volume, et la durée de chacun d'eux, en raison de sa destinée dans l'ordre de choses dont il fait partie. C'est cette puissance qui harmonise chaque membre à l'ensemble en l'appropriant à la fonction qu'il doit remplier dans l'organisme général de la nature, fonction qui est pour lui sa raison d'être".*

*A partir de referências em 'Untersuchungen über die Entwickelungs-Gesetze' de Brunn parece que o celebrado botânico e paleontólogo Under publicou, em 1852, sua crença em que as espécies passam por desenvolvimento e modificação. D'Alton, do mesmo modo, no trabalho de Pander e d'Alton sobre Preguiças Fósseis, expressou, em 1821, uma crença similar. Visões similares, como é bem sabido, tem sido mantidas por Oken em seu místico 'Natur-Philosophie'. De outras referências no trabalho de Godron 'Sur l'Espèce', parece que Bory St. Vincent, Burdach, Poiret e Fries, todos admitiram que novas espécies estão sendo continuamente produzidas.

Eu posso acrescentar, que dos trinta e quatro autores nomeados neste Esboço Histórico, que acreditam na modificação das espécies ou, pelo menos, descrêem em atos de criação em separado, vinte e sete escreveram em ramos especiais de história natural ou geologia.

Parte 6

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